Então o que eu digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrifício ao ídolo seja alguma coisa?
Comentário de A. R. Fausset
Então o que eu digo? – A conclusão pode ser extraída das analogias da Ceia do Senhor e dos sacrifícios judaicos, que um ídolo é realmente o que os pagãos pensavam que fosse, um deus, e que ao comer comida consagrada à ídolos eles tinham comunhão com o deus. Este versículo protege contra tal conclusão: “O que eu diria então? Que uma coisa sacrificada a um ídolo é algo real (no sentido em que os pagãos a consideram), ou que um ídolo é algo real?” (Mas digo que as coisas que os gentios sacrificam, eles sacrificam aos demônios). Paulo aqui introduz um fato novo. É verdade que, como eu disse, um ídolo não tem realidade no sentido em que os pagãos o consideram, mas tem uma realidade em outro sentido; o paganismo estando sob o domínio de Satanás como “príncipe deste mundo”, ele e seus demônios são de fato os poderes adorados pelos pagãos, estejam ou não conscientes disso (Deuteronômio 32:17; Levítico 17:17; 2Crônicas 11:15; Salmo 106:37; Apocalipse 9:20). “Diabo” está no grego restrito a Satanás; “demônios” é o termo aplicado aos seus espíritos malignos subordinados. O medo, em vez do amor, é o motivo da adoração pagã; assim como o medo é o espírito de Satanás e seus demônios (Tiago 2:19). [Jamieson; Fausset; Brown]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.