Mas cada um em sua ordem; Cristo, as primícias; depois os que são de Cristo, em sua vinda.
Comentário de A. R. Fausset
Mas cada um em sua ordem – em vez disso, “fileira”: o grego não é abstrato, mas concreto: imagem das tropas, “cada um em seu próprio regimento”. Embora todos ressuscitem, não pense que todos serão salvos; ou melhor, cada um terá o seu devido lugar, Cristo primeiro (Colossenses 1:18), e depois Dele os piedosos que morrem em Cristo (1Tessalonicenses 4:16) e então “o fim” isto é, a ressurreição do restante dos mortos. As igrejas cristãs, ministros e indivíduos parecem que serão julgados primeiro “em sua vinda” (Mateus 25:1-30); então “todas as nações” (Mateus 25:31-46). O próprio rebanho de Cristo compartilhará Sua glória “em Sua vinda”, que não deve ser confundido com “o fim”, ou julgamento geral (Apocalipse 20:4-6, 11-15). Este último não é discutido neste capítulo especialmente, mas somente a primeira ressurreição, a saber, a dos santos: nem mesmo é tratado o julgamento dos servos ocos cristãos (Mateus 25:1-30) em Sua vinda, mas somente a glória dos “que são de Cristo”, quem sozinho no mais elevado sentido “obtém a ressurreição dentre os mortos” (Lucas 14:14; Lucas 20:35-36; Filipenses 3:11). A segunda vinda de Cristo não é um mero ponto do tempo, mas um período que começa com a ressurreição do Justo no Seu aparecimento e termina com o julgamento geral. O fundamento da ressurreição universal é a união de toda a humanidade na natureza com Cristo, seu representante, que eliminou a morte por sua própria morte em seu lugar: a base da ressurreição dos crentes não é apenas isso, mas a sua união pessoal com Ele como sua “Vida” (Colossenses 3:4), efetuada causativamente pelo Espírito Santo, e instrumentalmente pela fé como o subjetivo, e pelas ordenanças como os meios objetivos. [Jamieson; Fausset; Brown]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.