Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.
Comentário A. R. Fausset
Se dissermos que – A confissão dos pecados é uma consequência necessária de “andar na luz” (1João 1:7). “Se te confessares pecador, a verdade está em ti; porque a verdade é ela mesma luz. Ainda não a tua vida se tornou perfeitamente leve, como os pecados ainda estão em ti, mas ainda assim já começaste a ser iluminado, porque há em ti a confissão dos pecados” (Agostinho).
não temos pecado – “TENHO”, “não tive”, não deve se referir à vida pecaminosa do passado enquanto não é convertido, mas ao estado presente no qual os crentes ainda têm pecado. Observe, “pecado” está no singular; “(Confessarmos nossos) pecados” (1João 1:9) no plural. O pecado se refere à corrupção do velho homem ainda presente em nós e à mancha criada pelos pecados reais que fluem daquela velha natureza em nós. Confessar nossa necessidade de purificação do pecado presente é essencial para “andar na luz”; até agora, a presença de algum pecado é incompatível com o nosso “andar em luz” principal. Mas o crente odeia, confessa e anseia por ser liberto de todo pecado, que é a escuridão. “Aqueles que defendem seus pecados, verão no grande dia se seus pecados podem defendê-los.”
enganamos a nós mesmos – não podemos enganar a Deus; nós só nos obrigamos a errar do caminho certo.
e a verdade não está em nós. (1João 2:4). Fé verdadeira. “A verdade a respeito da santidade de Deus e nossa pecaminosidade, que é a primeira centelha de luz em nós, não tem lugar em nós” (Alford). [Jamieson; Fausset; Brown]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.