Semelhantemente vós, esposas, estejais sujeitas aos próprios maridos, para que, ainda que alguns não obedeçam à Palavra, por meio do comportamento das esposas, sem palavra, sejam ganhos,
Semelhantemente. No grego “da mesma forma”; compare a razão da sujeição da mulher, 1Coríntios 11:8-10; 1Timóteo 2:11-14.
aos próprios. Não é a estranhos a quem é necessário sujeitar-se. Toda vez que é ordenada a obediência das mulheres aos seus maridos, usa-se o grego idios, “próprio”. Sentindo a necessidade de se apoiar alguém mais forte do que ela, a esposa (especialmente quando casada com um descrente) poderia ser tentada, embora apenas espiritualmente, a entrar num relacionamento com outro em que ela deveria estar com “seu próprio esposo” (1Coríntios 14:34-35, “perguntem a seus próprios maridos [idious] em casa”); um apego à pessoa do mestre poderia assim surgir, o que, mesmo não sendo adultério, enfraqueceria a relação conjugal em sua base espiritual (Steiger).
sem palavra. Independentemente de ouvir a palavra pregada, o modo comum de chegar a fé. Mas Bengel entende que é sem o discurso direto do Evangelho das esposas, eles sejam ganhos indiretamente. “A ação não falada é mais poderosa do que a fala não realizada” (Ecumenio). [JFU, 1866]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.