E tinha ele duas mulheres; o nome da uma era Ana, e o nome da outra Penina. E Penina tinha filhos, mas Ana não os tinha.
Comentário de A. F. Kirkpatrick
duas mulheres. A poligamia, embora em desacordo com a instituição original do casamento (Gênesis 2:24), era tolerada pela lei mosaica como um costume existente (Deuteronômio 21:15-17), e o fato de Abraão, Jacó, Gideão, Davi e Salomão eram todos polígamos, mostra que não há culpa moral ligada à prática neste período. Gradualmente tornou-se menos frequente, e nenhum caso está registrado na história bíblica após o cativeiro, mas foi reservado para o cristianismo restabelecer o ideal primevo.
Ana – ou seja, “Graça”. O mesmo nome é carregado no Novo Testamento por “Ana, uma profetisa” (Lucas 2:36): e de acordo com a tradição a esposa de Joaquim e mãe da Virgem Maria foi chamada Ana. Na colônia fenícia de Cartago, onde se falava uma língua muito parecida com o hebraico, a irmã da rainha Dido chamava-se Ana (Verg. Aen. 4:9).
Penina – ou seja, “Coral” ou “Pérola”. O nome pode ser comparado com a nossa Margaret, que significa pérola. [Kirkpatrick, 1896]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.