Jura-me, pois, agora pelo SENHOR, que não cortarás minha descendência depois de mim, nem apagarás meu nome da casa de meu pai.
Comentário de Keil e Delitzsch
(20-21) Este desejo foi expresso em perfeita sinceridade. O comportamento de David em relação a ele havia conquistado no momento o demônio maligno de seu coração e alterado completamente seus sentimentos. Nesse melhor estado de espírito, sentiu-se impelido até mesmo a proferir estas palavras: “Sei que serás rei, e a soberania terá perpetuidade em tua mão”. Saul não pôde evitar que essa convicção se impõe a ele, após sua própria rejeição e o fracasso de tudo o que tentou contra Davi; e foi isso que o levou a perseguir Davi sempre que o espírito maligno dominava sua alma. Mas agora que melhores sentimentos surgiram em sua mente, ele pronunciou isso sem inveja, e apenas pediu a Davi que prometesse sob juramento que não cortaria seus descendentes após sua morte e procuraria exterminar seu nome da casa de seu pai. Um nome é exterminado quando todos os descendentes são destruídos – uma coisa de ocorrência frequente no Oriente em conexão com uma mudança de dinastias, e que ocorreu repetidamente mesmo no reino das dez tribos (vid., 1 Reis 15:28., 1Samuel 16:11.; 2Reis 10). [Keil e Delitzsch, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.