Pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os tipos de males. Alguns o cobiçam, e então se desviaram da fé, e perfuraram a si mesmos com muitas dores.
Comentário A. R. Fausset
o amor do dinheiro – não o dinheiro em si, mas o amor dele – o desejo de ser rico (1Timóteo 6:9) – “é uma raiz (Ellicott e Middleton: não como a versão em inglês, a raiz ‘) de todos males. ”(Assim, o plural grego). Os mais ricos podem ser ricos, não num mau sentido; os mais pobres podem desejar ser assim (Salmo 62:10). O amor ao dinheiro não é a única raiz dos males, mas é a principal “raiz da amargura” (Hebreus 12:15), pois “destrói a fé, a raiz de tudo que é bom” (Bengel); suas ramificações são “tentação, laço, luxúria, destruição, perdição”.
Alguns o cobiçam – cobiçado depois.
desviaram da fé – literalmente, “foram feitos para errar da fé” (1Timóteo 1:19; 4:1).
perfuraram – (Lucas 2:35).
com muitas dores – “dores”: “espinhos” da parábola (Mateus 13:22) que sufocam a palavra “fé”. “A prosperidade dos tolos os destrói” (Provérbios 1:32). Bengel e Wiesinger fazem deles o roer da consciência, produzindo remorso pela riqueza mal adquirida; os precursores da futura “perdição” (1Timóteo 6:9). [Fausset, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.