Mas ele me disse: Minha graça te basta, porque meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, com muito prazer, eu me orgulharei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim.
Comentário A. R. Fausset
disse – literalmente, “Ele disse”, implicando que Sua resposta é suficiente [Alford].
te basta. A provação deve continuar, mas a graça também deve durar e nunca te abandonar [Alford], (Deuteronômio 33:25). O Senhor coloca as palavras na boca de Paulo, para que, ao segui-las, ele possa dizer: “Ó Senhor, Tua graça é suficiente para mim” [Bengel].
se aperfeiçoa – tem sua manifestação mais perfeita.
na fraqueza. Não peças por força [sensible], POIS Meu poder é aperfeiçoado na “fraqueza” do homem (assim o grego). O “pois” implica que a tua “fraqueza” é o próprio elemento no qual Meu “poder” (que se move coincidentemente com “Minha graça”) se exibe mais perfeitamente. Assim, Paulo, em vez de desejar que a fraqueza “se retire”, “antes” se orgulha de sua fraqueza, para que o poder de Cristo possa repousar sobre ele (grego, “tabernacular”, cobrindo toda a sua fraqueza como com um tabernáculo; compare grego, João 1:12). Esse efeito da segurança de Cristo sobre ele aparece em 2Coríntios 4:7; 1Coríntios 2:3, 4; comparar 1Pedro 4:14. O “Meu” é omitido em alguns dos manuscritos mais antigos; o sentido é o mesmo, “poder” (referindo-se ao poder de Deus) permanecendo absolutamente, em contraste com a “fraqueza” (colocada absolutamente, para a fraqueza do homem). Paulo muitas vezes repete a palavra “fraqueza” (os capítulos onze, doze e treze) como sendo a própria palavra de Cristo. [Fausset, 1866]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.