2 Coríntios 4:7

Porém temos este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.

Comentário A. R. Fausset

“Para que ninguém diga: Como é que continuamos a gozar de uma glória tão indescritível num corpo mortal? Paulo responde, este mesmo fato é uma das mais maravilhosas provas do poder de Deus, que um vaso de barro poderia suportar tal esplendor e guardar tal tesouro” (Crisóstomo). O tesouro ou “a luz do conhecimento da glória de Deus”. O frágil “vaso de barro” é o corpo, o “homem exterior” (2Coríntios 4:16; compare com 2Coríntios 4:10), sujeito a aflições e morte. Assim como a luz nos jarros de Gideão (Juízes 7:16-20, Juízes 7:22). Os antigos costumavam guardar seus tesouros em potes ou vasos de barro.

a excelência do poder… – que o poder do ministério (o Espírito Santo), em relação à sua incomparável “excelência”, exibida em ganhar almas (1Coríntios 2:4) e nos sustentar ministros, pode ser atribuído unicamente a Deus, sendo fracos como vasos de barro. Deus frequentemente permite que o vaso seja lascado e quebrado, para que a excelência do tesouro contido, e do poder que esse tesouro tem, possa ser todo Seu (2Coríntios 4:10-11; Jo 3:30).

seja de Deus, e não de nós – e sim, como grego, “pode ​​ser Deus (pode ser visto e felizmente (2Coríntios 4:15) reconhecido como pertencendo a Deus), e não (vindo) de nós. O poder não vem simplesmente de Deus, mas pertence a Ele continuamente, e deve ser atribuído a ele. [Jamieson; Fausset; Brown]

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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.