E juntou Salomão carros e cavaleiros; e teve mil e quatrocentos carros, e doze mil cavaleiros, os quais pôs nas cidades dos carros, e com o rei em Jerusalém.
Comentário de Robert Jamieson
E juntou Salomão carros e cavaleiros. Sua paixão por cavalos era maior do que a de qualquer monarca israelita antes ou depois dele. Seu estábulo era composto por mil e quatrocentos carros e doze mil cavalos. Isto era proibido, seja como um instrumento de luxo ou de poder. Mas não era apenas para seu próprio uso que ele importava os cavalos do Egito. O imenso complexo equestre que ele erigiu não era apenas para exibição, mas também para lucro. A raça egípcia de cavalos era muito valorizada; sendo tão fina quanto a árabe, mas maior e mais poderosa, eles eram bem adequados para serem atrelados a carruagens. Estas eram veículos leves, mas compactos e sólidos, sem molas. Pelo preço declarado (2Crônicas 1:17) como dado por um carro e um cavalo, parece que o carro custava quatro vezes o valor de um cavalo. Um cavalo custava 150 siclos, enquanto um carro 600 siclos. Como os sírios, que gostavam da raça egípcia de cavalos, só podiam importá-los para seu próprio país através da Judéia, Salomão percebeu cedo as vantagens comerciais a serem derivadas deste comércio e estabeleceu um monopólio. Seus agentes os compravam nos mercados ou feiras do Egito e os traziam para as “cidades dos carros”, os depósitos e estábulos que ele havia erigido nas fronteiras de seu reino, como Bete-Marcabote, “a casa dos carros”, e Hazar-Susá, “a vila dos cavalos” (Josué 19:5; 1Reis 10:28). [Jamieson]
Comentário de Charles J. Ball 🔒
Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.