Tomaram também cativos os filhos de Israel de seus irmãos duzentos mil, mulheres, meninos, e meninas, a mais de haver saqueado deles um grande despojo, o qual trouxeram a Samaria.
Comentário de Robert Jamieson
Tomaram também cativos os filhos de Israel de seus irmãos duzentos mil – Esses cativos incluíam um grande número de mulheres, meninos e meninas, uma circunstância que cria a presunção de que os hebreus, como outros orientais, foram acompanhados na guerra por multidões de não-combatentes (ver em Juízes 4:8). O relatório desses “irmãos”, trazidos como cativos para Samaria, provocou indignação geral entre os habitantes mais bem dispostos; e Oded, um profeta, acompanhado pelos príncipes (2Crônicas 28:12,14), saiu, à medida que a escolta se aproximava, para evitar a afronta vergonhosa de introduzir tais prisioneiros na cidade. Os oficiais do esquadrão obviamente não tinham culpa; eles estavam simplesmente cumprindo seu dever militar de conduzir os prisioneiros de guerra ao seu destino. Mas Oded mostrou claramente que o exército israelita havia conquistado a vitória – não pela superioridade de suas armas, mas em consequência do julgamento divino contra Judá. Ele forçosamente expôs a enormidade da ofensa de manter “seus irmãos” como escravos entraram em guerra. Ele protestou fervorosamente contra acrescentar esta grande ofensa de crueldade anormal e pecaminosa (Levítico 25:43-44; Miqueias 2:8-8) à quantidade já avassaladora de seus próprios pecados nacionais. Tal foi o efeito de sua evocação animada e da maré oposta do sentimento popular, que “os homens armados deixaram os cativos e o despojo diante dos príncipes e de toda a congregação”. [Jamieson, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.