Veio, pois, Joabe ao rei, e fê-lo saber. Então chamou a Absalão, o qual veio ao rei, e inclinou seu rosto em terra diante do rei: e o rei beijou a Absalão.
Comentário de Keil e Delitzsch
(31-33) Quando Joabe veio à casa de Absalão em conseqüência disto, e se queixou, Absalão lhe disse: “Veja, eu te enviei, para te dizer: Vem cá, e eu te enviarei ao rei, para lhe dizer: Por que vim de Gesur? era melhor para mim que eu ainda estivesse lá; e agora verei o rosto do rei; e se há alguma iniqüidade em mim, que ele me mate”. Esta metade de perdão foi realmente pior do que nenhum perdão. Absalom poderia realmente desejar muito apropriadamente ser punido de acordo com a lei, se o rei não pudesse ou não pudesse perdoá-lo; embora a maneira pela qual ele procurou obter o perdão pela força manifestasse um evidente espírito de desafio, pelo qual, com a conhecida mansidão do temperamento de Davi, ele esperava alcançar seu objeto, e de fato o alcançou. Pois (2 Samuel 14:33) quando Joabe foi ao rei e lhe anunciou isto, o rei mandou chamar Absalom, e o beijou, como sinal de sua restauração a favor. Nada foi dito por Absalão sobre o perdão; pois sua queda diante do rei quando ele veio a sua presença, nada mais era do que a manifestação ordinária de reverência com a qual um súdito no Oriente se aproxima de seu rei. [Keil e Delitzsch, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.