Porém não se estende a mão para quem está em ruínas, quando clamam em sua opressão?
Comentário de A. R. Fausset
Expressando a fé de Job quanto ao estado após a morte. Embora se deva ir para o túmulo, contudo Ele não mais afligirá na ruína do corpo (então hebraico para “sepultura”) ali, se alguém clamou a Ele quando foi destruído. O “alongamento da mão” para punir depois da morte responde antiteticamente ao levantar “o grito” da oração na segunda cláusula. Maurer dá outra tradução que está de acordo com o escopo de Jó 30:24-31; Se é natural que alguém em aflição peça ajuda, por que deveria ser considerado (pelos amigos) errado no meu caso? “Não obstante, um homem em ruínas não estende a mão” (implorando ajuda, Jó 30:20; Lm 1:17)? Se alguém está em sua calamidade (destruição), não há, portanto, um “choro” (por ajuda)? Assim no paralelismo “chorar” responde a “mão esticada”; “Em sua calamidade”, “em ruína”. O negativo da primeira sentença deve ser fornecido no segundo, como em Jó 30:25 (Jó 28:17). [Fausset, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.