De qual ventre procede o gelo? E quem gera a geada do céu?
Comentário de Keil e Delitzsch
(28-30) Chuva e orvalho não têm pai criado, gelo e geada não têm mãe criada. O paralelismo em ambos os casos mostra que מי הוליד pergunta por aquele que gera, e מי ילדו aquele que gera (vid, Hupfeld no Salmo 2:7). בּטן é útero e meton. (pelo menos em árabe) progênies útero; ex utero cujus é מבטן מי, em distinção de מאי־זה בטן, ex quo utero. אגלי־טל é excelentemente traduzido pelo lxx, Codd. Cuba. e Sin, βώλους (com Omega) δρόσου; Ges. e Schlottm. correto para βόλους, mas βῶλος significa não apenas um torrão, mas também um caroço e uma bola. São as partículas do orvalho se mantendo unidas (lxx, Cod. Alex.: συνοχὰς καὶ βω. δρ.) em forma globular, de אגל, que não pertence a גּלל, mas ao árabe. ‘jil, retinere, II colligere (daí agı̂l, água parada, ma’‛gal, uma piscina, lagoa); אגלי é constr, como עגלי de עגל. As águas “se escondem”, ao desaparecerem como fluídas, portanto: congelam. A superfície das profundezas (lxx ἀσεβοῦς, para o qual Zwinglio tem no marg. ἀβύσσου) “se apodera de si mesma”, ou pressiona (comp. árabe. lekda, aglomeração, synon. hugûm, um golpe contra) formando-se em um massa sólida firme (contínuo, Jó 41:9, comp. Jó 37:10). Além disso, todas as questões referem-se não apenas à análise da origem visível dos fenômenos, mas às suas causas finais. [Keil e Delitzsch, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.