Tens tu braço como Deus? Ou podes tu trovejar com tua voz como ele?
Comentário de A. B. Davidson
(9-14) Quando Jó questiona a maneira como o Todo-Poderoso governa o mundo, Deus o convida a se cobrir com o trovão e a majestade do governante supremo, e ele próprio assumir o governo do mundo; e na execução deste governo para rebaixar tudo o que é orgulhoso (comp. Isaías 2:12 em diante), para subjugar e reprimir as forças do mal, e esconder os rostos dos ímpios nas trevas.
Sob esse convite irônico a Jó, estão dois pensamentos gerais, primeiro, que a onipotência é necessária no governante de todos; e segundo, que o domínio do mundo consiste em manter sob controle as forças do mal. Esta é a ideia sob a qual o governo do mundo é concebido; em outras palavras, é considerado necessariamente moral; e supõe-se que o governo de Deus é de fato um governo desse tipo. Em seu atual estado de espírito, Jó provavelmente não contestaria isso agora. Mas se o governo de Deus é moral em geral, deve ser assim em cada particular; exceções reais são inconcebíveis, mas como exceções muitas coisas podem aparecer. [Davidson, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.