Até o homem que era meu amigo íntimo, em quem eu confiava, que comia do meu pão; grandemente levantou contra mim seu calcanhar.
Comentário de A. R. Fausset
Até o homem que era meu amigo íntimo. No hebraico original, “o homem da minha paz”. aquele que me saudou com o beijo da paz, como fez Judas (Mateus 26:49; compare o tipo, Jeremias 20:10).
comia do meu pão. Quem dependia de mim ou era bem tratado por mim.
em quem eu confiava, que comia do meu pão; grandemente levantou contra mim seu calcanhar. Cristo, ao apropriar-se disto a Si mesmo, omite a sentença “em quem eu confiava”, como se aplicasse mais a Davi, o tipo, do que a Si mesmo. A frase, “comia do meu pão”, é tirada da prática de reis que admitem honrados súditos para comer à sua mesa (2Samuel 9:11; 19:33). Sua terrível realização foi quando Judas foi admitido para comer da ceia do Senhor. A elevação do calcanhar é uma imagem de um cavalo coiceando em seu mestre; compare com Atos 9:5. Aitofel, “conselheiro de Davi” (2Samuel 15:12), que o abandonou por Absalão, tipifica Judas, como Davi tipifica Cristo. O fim de Aitofel e Judas, como seu rumo, foi semelhante (2Samuel 17:23; Mateus 27:5). [JFU]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.