Onde os bens se multiplicam, ali se multiplicam também os que os cosomem; e que proveito pois tem seus donos, a não ser somente ver as riquezas com seus próprios olhos?
Comentário de E. H. Plumptre
Onde os bens se multiplicam, ali se multiplicam também os que os consomem. O fato é aquele que encontrou o olhar dos moralistas de todos os países. Uma grande casa, numerosos retentores, esses são apenas tantos elementos de problemas. No diálogo de Creso e Sólon (Herodes i. 32), ainda mais de perto no de Pheraulas e Saciano (citado por Ginsburg) em Xenofonte (Cyrop. viii. 3, pp. 35-44), temos paralelos distintos. Este último apresenta uma semelhança tão impressionante que vale a pena citar: “Você acha, Saciano, que vivo com mais prazer quanto mais possuo… distribuir mais aos outros e ter o trabalho de cuidar de mais; pois muitos domésticos agora exigem de mim sua comida, sua bebida e suas roupas… Quem, portanto, está muito satisfeito com a posse de riquezas, certamente se sentirá muito incomodado com o gasto delas. [Plumptre, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.