Há um mal que vi abaixo do sol, e é muito frequente entre os homens:
Comentário de E. H. Plumptre
Há um mal que vi abaixo do sol. O quadro é substancialmente o mesmo que o de Eclesiastes 4:7-8. A repetição é característica, consciente ou inconscientemente, do pessimismo do qual o escritor ainda não se emancipa. Ele se reproduz sobre o mesmo pensamento, mastiga, por assim dizer, o “abraço de amarga fantasia” apenas, “semper eandem canens cantilenam”. Aqui a imagem é a de um homem que tem todos os bens externos em abundância, mas lhe falta apenas aquela capacidade de prazer que é (como em Eclesiastes 5:20) o “dom de Deus”, e ele morre sem filhos e um estranho se torna o herdeiro. Lembramos da exclamação do patriarca idoso: “Eu fico sem filhos, e o administrador de minha casa é este Eliezer de Damasco” (Gênesis 15:2). [Plumptre, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.