Ela: Eu estava dormindo, mas meu coração vigiava; era a voz de meu amado, batendo: Abre-me, minha irmã, minha querida, minha pomba, minha perfeita! Porque minha cabeça está cheia de orvalho, meus cabelos das gotas da noite.
Comentário de Anthony S. Aglen
Eu estava dormindo. Isso inicia a antiga história sob uma imagem já empregada (Cânticos 3:1). Aqui, a história é bastante ampliada e elaborada. O poeta retrata sua dama sonhando com ele e, quando ele parece visitá-la, ansiosa para recebê-lo. Mas, como é tão comum em sonhos, a princípio ela não consegue. As realidades que haviam impedido sua união reaparecem nos devaneios do sono. Então, quando o aparente obstáculo é retirado, ela descobre que ele se foi e, como antes, procura por ele em vão. Isso dá oportunidade de introduzir a descrição dos encantos do amado perdido e, assim, o final do trecho, a união do casal, é adiada até Cânticos 6:3. [Ellicott, 1884]
Comentário de A. R. Fausset 🔒
Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.