Balaque era o filho de Zipor e rei dos moabitas (Números 22:24). Por medo dos israelitas, que estavam acampados perto dos limites de seu território, ele em vão, contratou a Balaão para amaldiçoá-los (Josué 24:9). [Easton, 1896]
Balaque e Balaão no Novo Testamento
Balaque é mencionado em Apocalipse 2:14 junto com Balaão. Como Balaão (também mencionado no texto), Balaque deve ser considerado aqui como uma figura típica. O primeiro ensina doutrina que é falsa em si mesma, corrompida em seu motivo e imoral em seus frutos; enquanto Balaque é, como no Antigo Testamento, o poder pagão que lança as feitiçarias de Balaão sobre os fiéis. É difícil resistir à conclusão de que, se Balaão é o mestre do gnosticismo, Balaque é o poder romano que adotou o sincretismo e procura compelir os cristãos a adotar seus caminhos também, e assim os faz cair nas perversões que acompanham o culto pagão. [Cobb, Hastings, 1916-8]