Nos dias da sua aflição, e de suas andanças perdidas, Jerusalém lembra-se de todas as suas preciosidades, que tinha nos tempos antigos; quando seu povo caiu na mão do adversário, não houve quem a ajudasse; os adversários a viram, e zombaram da sua queda.
Comentário de A. R. Fausset
Zain
lembra-se – em vez disso, “lembra”, agora, em seu estado aflito. Nos dias de sua prosperidade, ela não apreciava, como deveria, os favores de Deus para ela. Agora, despertando de sua letargia passada, ela sente de que altos privilégios ela caiu.
quando seu povo caiu, etc. – isto é, depois que dias de prosperidade “seu povo caiu”.
zomba em seus sábados – Os pagãos costumavam zombar do “sábado” dos judeus, mostrando sua ociosidade, e os denominavam sabatistas [Martial, 4.4]. Agora, disseram eles, ironicamente, vocês podem manter um sábado contínuo. Assim, Deus determinou a duração do cativeiro (setenta anos) para ser exatamente o da soma dos sábados nos quatrocentos e noventa anos em que a terra foi negada nos seus sábados (Levítico 26:33-35). Maurer traduz isso como “ruína”. Mas a Versão em Inglês expressa melhor o ponto de seu “escárnio”, ou seja, seus “sábados” involuntários, isto é, a cessação de todos os movimentos nacionais. Uma quarta linha é adicionada nesta estrofe, enquanto em todas as outras existem apenas três. Assim em Lm 2:19. [Fausset, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.