Filho do homem, fala aos filhos de teu povo, e dize-lhes: Quando eu trouxer espada sobre a terra, e o povo da terra tomar um homem de seu próprio território, e puser como seu vigilante,
Comentário de A. R. Fausset
aos filhos de teu povo – a quem ele tinha sido proibido de falar de Ezequiel 24:26-27, até que Jerusalém foi derrubada, e os “escapados” vieram com a notícia do julgamento sendo completado. Então agora, em Ezequiel 33:21, a notícia do fato ter chegado, ele abre seus lábios até agora aos judeus. No intervalo ele havia profetizado sobre as nações estrangeiras. A primeira parte do capítulo, em Ezequiel 33:2-20, parece ter sido comunicada a Ezequiel na noite anterior (Ezequiel 33:22), sendo uma preparação para a última parte (Ezequiel 33:23-33) transmitida após as notícias chegaram. Isso explica a primeira parte em pé sem a indicação da data, que foi devidamente reservada para a última parte, para a qual a primeira foi a introdução antecipatória [Fairbairn].
vigilante – Ezequiel 33:1-9 exibem o ofício de Ezequiel como um vigia espiritual; assim em Ezequiel 3:16-21; somente aqui os deveres do vigia terrestre (compare 2Samuel 18:24-25; 2Reis 9:17) são detalhados primeiro, e então a aplicação é feita ao dever do guarda espiritual (compare Isaías 21:6-10; Oséias 9:8; Hebreus 2:1). “Um homem de suas costas” é um homem especialmente escolhido para o cargo em todo o seu número. Assim, Juízes 18:2, “cinco homens das suas costas”; também o hebraico de Gênesis 47:2; implicando o cuidado necessário na escolha do vigia, tanto espiritual como temporal (Atos 1:21-22,24-26; 1Timóteo 5:22). [Fausset, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.