E me disse: Este é o lugar onde os sacerdotes cozerão o sacrifício pela culpa e o pelo pecado; ali cozerão a oferta de alimento, para não a trazerem ao pátio de fora para santificar ao povo.
Comentário Ellicott
cozerão. A carne de todos os sacrifícios, exceto a Páscoa, era exigida pela lei para ser cozida, e a “oferta de carne” incruenta, quando ainda não cozida, era para ser assada.
não a trazerem ao pátio de fora Em certo sentido, as câmaras sacerdotais e também essas salas de cozinha ficavam no pátio externo; mas, como já foi observado, estes, com a caminhada que os conduzia, embora dentro do recinto do exterior, eram considerados como pertences do pátio interior e, portanto, pertencentes a ele. A razão dada para não levar a carne do pecado e da oferta pela transgressão para o átrio exterior é, para que eles não devessem assim “santificar o povo”, e a mesma razão é dada em Ezequiel 44:19 para não permitir que as vestes sacerdotais viessem para o pátio externo. Segundo a lei, todas as ofertas que os sacerdotes deviam consumir são chamadas de “santíssimas”, e quem tocava nelas ou nos vasos sagrados do santuário tornava-se “santo” no sentido de separado para Deus (Levítico 6:18; também Êxodo 29:37; Êxodo 30:29). O objetivo da ordem é, portanto, impedir aquela santificação cerimonial do povo que interferiria em sua vida normal. [Ellicott, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.