Daniel disse: Eu estava vendo em minha visão de noite, e eis que os quatro ventos do céu atormentavam o grande mar.
Comentário de A. R. Fausset
os quatro ventos – respondendo aos “quatro animais”; seus vários conflitos nos quatro trimestres ou direções do mundo.
strove – explodiu (do abismo) (Maurer)
mar - Os poderes mundiais surgem das agitações do mar político (Jeremias 46:7-8; Lucas 21:25; compare com Apocalipse 13:1; 17:15; 21:1); o reino de Deus e o Filho do homem das nuvens do céu (Daniel 7:13; compare com Jo 8:23). Tregelles toma “o grande mar” para significar, como sempre em outro lugar nas Escrituras (Josué 1:4; 9:1), o Mediterrâneo, o centro territorial dos quatro reinos da visão, que todos fazem fronteira e tem Jerusalém sujeito para eles. Babilônia não fazia fronteira com o Mediterrâneo, nem governava Jerusalém, até o tempo de Nabucodonosor, quando as duas coisas aconteceram simultaneamente. A Pérsia rodeava mais esse mar, a saber, do Helesponto ao Cirene. A Grécia não se tornou uma monarquia antes do tempo de Alexandre, mas depois, para a Pérsia, tornou-se amante de Jerusalém. Cercou ainda mais do Mediterráneo, acrescentando as costas da Grécia à parte detida pela Pérsia. Roma, sob Augusto, percebeu três coisas de uma só vez – tornou-se uma monarquia; tornou-se dona da última das quatro partes do império de Alexandre (simbolizado pelas quatro cabeças da terceira besta) e de Jerusalém; cercou todo o Mediterrâneo. [Fausset, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.