Então José, seu marido, sendo justo, e não querendo a expor à infâmia, pensou em deixá-la secretamente.
Comentário de David Brown
Então, José, seu marido — Compare Mateus 1:20, “Maria, sua esposa.” O acordo foi, em lei judaica, um casamento válido. Ao dar a Maria, portanto, José teve que tomar medidas legais para efetuar a separação.
como era justo e a não queria infamar – para expô-la (ver Deuteronômio 22:23-24)
intentou deixá-la secretamente — isto é, em particular, dando-lhe o pedido de divórcio (Deuteronômio 24:1), na presença de apenas duas ou três testemunhas, e sem causa atribuída, em vez de tê-la diante de um magistrado. Que alguma comunicação passou entre ele e sua noiva, direta ou indiretamente, sobre o assunto, depois que ela voltou da visita de três meses a Isabel, dificilmente pode ser duvida. Nem o propósito de divorciar-se dela implica necessariamente descrença, por parte de José, da explicação que lhe foi dada. Mesmo supondo que ele tenha cedido a ele algum assentimento reverencial – e o Evangelista parece transmitir tanto, atribuindo a proposta para exibi-la para a justiça de seu personagem – ele pode achar que é totalmente inapropriado e incongruente em tais circunstâncias para seguir o casamento. [Jamieson; Fausset; Brown]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.