Então Pedro aproximou-se dele, e perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
Comentário do Púlpito
Pedro ficou muito impressionado com o que Cristo acabara de dizer sobre a reconciliação dos inimigos; e ele queria saber que limites seriam impostos a sua generosidade, especialmente, se o infrator não fizesse nenhuma reparação por sua ofensa, e não reconhecesse seu comportamento errado.
meu irmão. Como Mateus 18:15, companheiro discípulo, próximo.
Até sete? Pedro, sem dúvida, pensou que era anormalmente liberal e generoso ao propor tal medida de perdão. Sete é o número de completude e pluralidade, e nosso Senhor o tinha usado para dar sua sentença sobre o perdão:”Se ele transgredir contra ti sete vezes em um dia, e sete vezes em um dia se voltar para ti”, etc. (Lucas 17:4). Alguns rabinos tinham fixado este limite a partir de uma interpretação equivocada de Amós 1:3; Amós 2:1. “Por três transgressões, e por quatro”, etc.; mas o preceito habitual recomendava o perdão somente de três transgressões, traçando a linha aqui, e não tendo piedade de uma quarta transgressão. Ben-Sira aconselha um homem a admoestar duas vezes um vizinho ofensor, mas não se pronuncia sobre qualquer outro perdão (Eclesiástico 19:13-17). Os judeus gostavam muito de definir e limitar as obrigações morais, como se elas pudessem ser prescritas com precisão por número. Cristo derruba esta tentativa de definir por lei a medida da graça. [Pulpit]
Comentário Barnes 🔒
Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.