Mateus 22:32

Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Deus não é Deus dos mortos, mas sim dos vivos!

Comentário Cambridge

Jesus apela ao Pentateuco ao discutir com os saduceus, com quem os livros de Moisés tinham a maior autoridade.

Exposto de forma lógica, o argumento é:Deus é um Deus dos vivos apenas, mas Ele é o Deus de Abraão, portanto, Abraão está vivo. A mesma dedução das palavras foi feita pelos escritores rabínicos posteriores.

O princípio sobre o qual se baseia a proposição “Deus é o Deus dos vivos” é mais profundo. Depende da estreita relação entre a vida de Deus e a vida de Seus filhos. A melhor ilustração da verdade é a parábola da videira (Jo 15:1-8). A conexão entre o Deus vivo e os patriarcas, de quem Ele é, é tão estreita quanto a que existe entre a videira e seus ramos. Se a videira vive, seus ramos vivem. Se Deus é vivo e imortal, os patriarcas são vivos e imortais. Se os ramos morrem, deixam de pertencer à videira; se os patriarcas estivessem mortos, eles teriam deixado de ter qualquer relação com Deus, ou Deus com eles.

Até agora, houve prova da imortalidade.

O argumento para a Ressurreição é inferido. Pois se os patriarcas estão vivos, eles estão vivendo em Sheôl, ou Hades, e portanto estão esperando uma ressurreição; cp. Hebreus 11:16. Para este pensamento, veja Meyer ad loc. [Cambridge, aguardando revisão]

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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.