Devias, portanto, ter depositado o meu dinheiro com os banqueiros e, quando eu voltasse, receberia o que é meu com juros.
Comentário de J. A. Broadus
banqueiros. Esses banqueiros também trocavam dinheiro, mas eram muito mais que os simples cambistas mencionados em Mateus 21:12. Plumptre: Estava no poder do servo “aproveitar o sistema bancário, câmbio e empréstimo de dinheiro, que os fenícios inventaram e que, na época, estava em plena operação em todo o Império Romano. Os banqueiros recebiam dinheiro em depósito, pagavam juros sobre ele e depois o emprestavam a uma porcentagem mais alta, ou o empregavam no comércio, ou (como faziam os publicani em Roma) no arrendamento das receitas de uma província. Esse era, portanto, o recurso natural, assim como o investimento em ações ou empresas é para nós, para aqueles que não tinham energia para se envolverem em negócios.” A lei de Moisés proibia os israelitas de cobrar juros uns dos outros (Êxodo 22:25; Levítico 25:35-37; Deuteronômio 23:19). Mas Deuteronômio 23:20 permitia que eles emprestassem a juros para os gentios, e podemos supor que este seja o caso aqui, não havendo indicação de nacionalidade. Além disso, a lei, sem dúvida, muitas vezes era desrespeitada ou contornada nas negociações entre os judeus, como vemos no tempo de Neemias (Mateus 5:10-12). Nosso Senhor tira suas ilustrações da conduta real dos homens, às vezes de suas más condutas (por exemplo, Lucas 16:1 e seguintes; Lucas 18:1 e seguintes). [Broadus, 1886]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.