Em verdade vos digo que, onde quer que este Evangelho em todo o mundo for pregado, também se dirá o que ela fez, para que seja lembrada.
Comentário de J. A. Broadus
este Evangelho – as boas novas do reinado messiânico, como em Mateus 24:14; compare também com Mateus 11:5.
em todo o mundo. Aqui, Jesus antecipa a difusão universal de seus ensinamentos e influência. (Compare com Mateus 28:19). Esta promessa notável a respeito da mulher já estava em processo de cumprimento quando João escreveu seu evangelho, provavelmente cerca de sessenta anos depois. Ele distingue essa Betânia daquela além do Jordão (João 1:28) ao chamá-la (João 11:1 e seguintes) de “a aldeia de Maria” (colocada em primeiro lugar) e sua irmã Marta. Ele então torna tudo claro ao acrescentar: “foi aquela Maria que ungiu o Senhor com unguento”, etc. João ainda não havia contado a história da unção em seu evangelho, mas assume que ela já era familiar a todos os leitores cristãos. Crisóstomo comenta: “Pois eis que o que ele disse aconteceu, e para qualquer parte da terra que vás, verás ela ser celebrada.” Alexander: “Uma das distinções mais gloriosas já conferidas a um mortal, uma distinção que, em vez de desaparecer com o passar do tempo, torna-se cada dia mais brilhante, e à qual, como bem disse alguém, até mesmo críticos e intérpretes hostis contribuem, por assim dizer, contra a própria vontade e no próprio ato de dúvida ou censura.” [Broadus, 1886]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.