Os que passavam blasfemavam dele, balançando suas cabeças,
Comentário do Púlpito
Os que passavam. Por estar o Gólgota perto de uma grande estrada e de um portão da cidade muito frequentado (João 19:20), os transeuntes eram numerosos, mesmo sem contar aqueles que foram atraídos pela visão lamentável. Muitos deles nada sabiam do caso de Cristo, mas vendo-o punido na companhia dos dois malfeitores, pensaram que ele era sem dúvida culpado dos mesmos crimes que eles; outros, talvez, que tinham visto seus milagres e ouvido algo de seus ensinamentos, conceberam a noção de que aquele que os sacerdotes e governantes condenaram deve ser um impostor perigoso e merece a mais cruel das mortes.
blasfemavam dele. A expressão, de fato, é verdadeira em seu pior sentido, pois aqueles que assim puderam insultar o Filho de Deus eram culpados, embora ignorantemente, de grosseira impiedade e irreverência.
balançando suas cabeças. Com zombaria e desprezo, cumprindo assim as palavras do salmista:”Todos os que me vêem zombam de mim; disparam os lábios, meneiam a cabeça”; e, “Eu sou para eles um opróbrio; quando me vêem, meneiam a cabeça” (Salmos 22:7; Salmos 109:25). [Pulpit, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.