E ninguém põe vinho novo em odres velhos; senão o vinho novo rompe os odres, derrama-se o vinho, e os odres se danificam; mas o vinho novo deve ser posto em odres novos.
Comentário do Púlpito
O sentido é este:vinho novo, no processo de fermentação, estourará velhas garrafas feitas de odres de vinho não fortes o suficiente para resistir à força do fluido de fermentação; de modo que há uma perda dupla – tanto o dos odres quanto a do vinho. E, portanto, o vinho novo deve ser colocado em recipientes feitos de odres frescos, que, por causa de sua força e dureza, devem ser capazes de resistir à energia de fermentação do vinho novo. E por essas ilustrações muito adequadas nosso Senhor nos ensina que é uma coisa vão tentar misturar a liberdade espiritual do evangelho com as antigas cerimônias da lei. Tentar enxertar a energia espiritual viva do evangelho no antigo cerimonial legal agora prestes a desaparecer seria uma coisa tão fatal quanto remendar uma roupa velha com material novo, ou colocar vinho novo em odres velhos. Há aqui, portanto, uma lição valiosa para a Igreja Cristã, a saber, tratar os novos convertidos com gentileza e consideração. [Pulpit, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.