Marcos 8:16

E indagavam-se com os outros, dizendo: É porque não temos pão.

Comentário de David Brown

Mas há pouco tempo Ele foi julgado com a obduração dos fariseus; agora ele é provado com a obtusidade de seus próprios discípulos. As nove perguntas que se sucedem em rápida sucessão (Marcos 8:17-21) mostram quão profundamente Ele estava ferido com essa falta de apreensão espiritual, e pior ainda, seus baixos pensamentos sobre Ele, como se Ele pronunciasse tão solene aviso sobre tão pequeno assunto. Será visto, no entanto, a partir da própria forma de sua conjectura: “É porque não temos pão”, e o espanto de nosso Senhor de que, naquele momento, eles não deveriam saber melhor com o que Ele chamou sua atenção – que Ele deixou todo o cuidado por Suas próprias necessidades temporais aos Doze: que Ele fez isso tão inteiramente, que descobrir que eles foram reduzidos ao último pão que eles sentiam como indignos de tal confiança, e não podiam pensar, mas que o mesmo pensamento estava na mente de seu Senhor que estava pressionando sobre si mesmo; mas que nisto eles estavam tão errados que magoavam Seus sentimentos – afiados apenas em proporção ao Seu amor – que tal pensamento Dele deveria ter entrado em suas mentes! Quem, como os anjos, “desejam olhar para estas coisas”, não irá contemplar tais vislumbres acima do ouro? [Jamieson; Fausset; Brown, aguardando revisão]

< Marcos 8:15 Marcos 8:17 >

Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.