E forçaram um Simão cireneu, que estava passando, vindo do campo, o pai de Alexandre e de Rufo, para que levasse sua cruz.
Comentário do Púlpito
Parece de Mateus (Mateus 27:32) que nosso Salvador carregou sua própria cruz do palácio até o portão da cidade. A placa, com a inscrição depois anexada à cruz, seria carregada diante dele; e um certo número de soldados seria designado para acompanhá-lo até o local da execução e ver a execução da sentença. Tendo passado pelo portão da cidade, encontraram um certo Simão Cirene, vindo do campo, e o obrigaram (ἀγγαρεύουσι); literalmente, eles o impressionam. Os cirenianos tinham uma sinagoga em Jerusalém (Atos 6:9), e esse Simão pode ter sido um dos que subiram para celebrar a Páscoa. Ele deve ter sido um judeu helenístico, natural de Cirene, na costa norte da África. Alexandre e Rufo, seus filhos, eram sem dúvida, na época em que São Marcos escreveu seu Evangelho, conhecidos discípulos de nosso Senhor. Paulo, escrevendo aos Romanos (Romanos 16:13), envia uma saudação especial a Rufo, “eleito no Senhor, e sua mãe, e minha”; um delicado reconhecimento por São Paulo de algo semelhante ao cuidado maternal que a mãe de Rufus lhe deu. É provável que seu pai Simão, e talvez seu irmão Alexandre, já estejam mortos a essa altura. Rufus também é honrosamente mencionado por Policarpo em sua Epístola aos Filipenses. Há uma tradição, mencionada por Cornelius a Lapide, de que Rufus se tornou bispo na Espanha e que Alexandre sofreu o martírio. Ir com eles, para que carregue a sua cruz. Lucas (Lucas 23:26) adiciona as palavras comoventes, “para levá-lo após Jesus (φهειν ὔπισθεν τοῦ Ἰησοῦ).” [Pulpit, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.