(também uma espada atravessará a tua própria alma) para que os pensamentos de muitos corações se manifestem.
Comentário do Púlpito
também uma espada atravessará a tua própria alma. A arte cristã captou bem o espírito de sua vida que foi, apesar de seu incalculável sofrimento, “abençoada entre as mulheres”, ao descrevê-la tão frequente e comoventemente como a mãe das tristezas (Mater Dolorosa). A infância no lar de Nazaré e a primeira infância na carpintaria de Nazaré foram, sem dúvida, seus dias mais felizes, embora, naqueles anos de silêncio, a expectativa, os medos, o temor, curiosamente entrelaçados, devam ter rasgado o coração daquela mãe. Os dias do ministério público para Maria devem ter sido tristes, e seu coração cheio de ansiosos pressentimentos, enquanto ela observava os crescentes ciúmes, o ódio e a descrença por parte dos líderes de seu povo. Então veio a cruz. Sabemos que ela esteve sempre ao lado dela. E, depois da cruz e da ressurreição, silêncio. Em verdade, as palavras de Simeão se cumpriram terrivelmente. Bleek, citado por Godet, faz uma sugestão interessante sobre o tema da espada que perfura o coração de Maria:”Sentirás em teu próprio coração a contrariedade deles em relação a teu Filho, quando fores tomada pela dúvida em relação à sua missão”. [Pulpit, 1897]
Comentário de Alfred Plummer 🔒
Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.