Lucas 9:16

Então ele tomou os cinco pães e os dois peixes e, olhando para o céu, abençoou-os e partiu-os, e os deu a seus discípulos, para os porem diante da multidão.

Comentário do Púlpito

A bênção foi a apresentação usual de uma piedosa família judia a uma refeição. Foi pronunciado pelo chefe da família. Uma fórmula comum era:”Que Deus, o Sempre Abençoado, abençoe o que ele nos deu!” Os pães de cevada dos judeus eram bolos largos e finos; estes geralmente estavam quebrados, não fora – daí a expressão “e freio”. Em SS. Marcos e Lucas, o tempo do verbo traduzido “deu”, no grego original, é imperfeito e significa “ele deu e continuou dando”. Isso fornece uma dica sobre a maneira de operar o milagre. Cada discípulo vinha a ele para um novo suprimento de pão. Foi, no entanto, como bem se disse, um milagre da mais alta ordem, um milagre de poder criativo, e é para nós inconcebível. Os evangelistas não fazem nenhuma tentativa de explicar isso. Eles evidentemente não se importaram em perguntar. Eles o viram e nos contaram como o viram em sua grandeza simples. Nem os discípulos nem as multidões parecem, a princípio, ter compreendido a natureza estupenda do ato. São João conta-nos o seu efeito sobre as multidões, que, quando vieram ver o que tinha sido feito, quiseram tomá-lo à força e torná-lo rei. Por um breve espaço, eles se convenceram de que no pobre Rabino da Galiléia haviam encontrado o Rei Messias – ninguém, exceto ele, poderia ter feito essa grande coisa. Eles estavam certos. [Pulpit, aguardando revisão]

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Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.