João 8:18

Eu sou o que testemunho de mim mesmo; e também de mim testemunha o Pai, que me enviou.

Comentário de Thomas Croskery

Eu sou o que testemunho de mim mesmo – eu disse isso e cumpro, e sei o que digo e quão plenamente estou cumprindo essas palavras – e também de mim testemunha o Pai, que me enviou. Suas palavras refletiam sua própria autoconsciência divina. Eles deram um testemunho de sua posição única. Eles trouxeram à tona os pensamentos íntimos de Cristo e revelaram a vida que era luz. A palavra, o discurso de Cristo era um fogo aceso que nunca se extinguiria – era a expressão formal da realidade eterna, mas não estava sozinha. O Pai que o enviou, por uma longa cadeia de eventos e revelações, por milagres e poderosas energias, pela conferência do espírito de convicção sobre as mentes que deram atenção sincera ao seu testemunho verbal, pela concorrência providencial de fatos com antecipação profética , estava dando testemunho a respeito dele. O argumento é suficiente, tão logo admitamos os termos usados ​​por Jesus, tão logo reconheçamos as idéias do Filho de Deus e do Pai, ambas reveladas na Pessoa de Cristo. Podemos compreender e até certo ponto simpatizar com a perplexidade dos fariseus. As experiências posteriores tornaram mais fácil para nós entender o testemunho do Pai, a presença e o testemunho de Deus acima do testemunho dos homens e coincidente com ele (cf. João 15:27; Hebreus 2:4). Todos os grandes avivamentos espirituais deram ampla prova do duplo testemunho (veja 1Tessalonicenses 2:13; Romanos 8:17, onde Paulo, o escritor da Epístola, mostra-se familiarizado com este pensamento “Joanino”; cf. Hebreus 2:4). [Croskery, aguardando revisão]

< João 8:17 João 8:19 >

Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.