(Pois Anás o mandara amarrado ao sumo sacerdote Caifás.)
Comentário de David Brown
Nossos tradutores traduzem as palavras, entendendo que a entrevista anterior ocorreu antes de Caifás; Anás, recusando-se a interferir no caso, depois de tê-lo enviado imediatamente a Caifás. Mas as palavras aqui são literalmente: “Anás o enviou [não o havia enviado] para Caifás” – e o “agora” sendo de autoridade duvidosa. Assim lido, o versículo não oferece evidência de que Ele foi enviado a Caifás antes da entrevista ter acabado de ser registrado, mas implica, pelo contrário, o contrário. Nós tomamos esta entrevista, então, com alguns dos mais capazes intérpretes, para ser um preliminar e não oficial com Annas, a uma hora da noite quando o Conselho de Caifás não pôde convocar; e uma que não deve ser confundida com aquela solene registrada pelos outros evangelistas, quando todos foram reunidos e as testemunhas foram chamadas. Mas o prédio em que ambos se encontraram com Jesus parece ter sido o mesmo, a sala só sendo diferente e a corte, é claro, nesse caso, uma. (Veja também em Marcos 14:54.) [Jamieson; Fausset; Brown, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.