E, reunindo-os, mandou-lhes que não saíssem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai que (disse ele) de mim ouvistes.
Comentário de David Brown
E, reunindo-os – não “comendo com eles”, o que deve ser desaprovado. Este parece ter sido Seu último encontro com eles.
mandou-lhes que não saíssem de Jerusalém. Por quê? Porque o elevado propósito de Deus era glorificar a economia existente, fazendo Seu Espírito descer sobre os discípulos em seu antigo centro, e na ocasião do primeiro dos festivais anuais logo após a ascensão do Cabeça da Igreja. Assim, cumpre-se a segura palavra da profecia: “De Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor” (Isaías 2:3; compare com Lucas 24:49).
mas que esperassem a promessa do Pai (ou, esperem pelo que o Pai havia prometido, referindo-se ao dom do Espírito Santo) que (disse ele) de mim ouvistes. O historiador, ao relatar o que Jesus disse, passa da forma indireta para a direta, a fim de dar as próprias palavras que foram usadas; isso teria sido compreendido suficientemente sem o suplemento “disse Ele”, da nossa versão. A referência é a algo dito antes daquele último encontro, e deve, portanto, referir-se às promessas explícitas do Espírito feitas aos discípulos na mesa da ceia, na noite anterior ao Seu sofrimento (veja João 14:16; João 14:26; João 15:26; João 16:7-11). [Jamieson; Fausset; Brown, 1866]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.