Depois fui para as regiões da Síria e da Cilícia.
Comentário de A. R. Fausset
Síria e da Cilícia – “pregando a fé” (Gálatas 1:23), e assim, sem dúvida, fundando as igrejas na Síria e na Cilícia, que ele posteriormente confirmou na fé (Atos 15:23, Atos 15:41). Ele provavelmente foi primeiro a Cesaréia, o principal porto marítimo, e daí por mar até Tarso da Cilícia, sua terra natal (Atos 9:30), e daí para a Síria; Cilicia tendo suas afinidades geográficas com a Síria, e não com a Ásia Menor, como as montanhas de Tarso a separam das últimas. Sua colocação “Síria” na ordem das palavras antes de “Cilícia”, é devido a Antioquia sendo uma cidade mais importante que Tarso, como também a sua longa permanência na antiga cidade. Também “Síria e Cilícia”, a partir de sua conexão geográfica próxima, tornou-se uma frase geográfica genérica, o distrito mais importante sendo colocado primeiro (Conybeare e Howson). Esta jornada marítima conta que ele é “desconhecido de face para as igrejas da Judéia” (Gálatas 1:22). Ele passa em silêncio sua segunda visita, com esmolas, à Judéia e a Jerusalém (Atos 11:30); sem dúvida, porque era para um objeto limitado e especial, e ocuparia apenas alguns dias (Atos 12:25), como se enfureceu em Jerusalém na época uma perseguição em que James, o irmão de João, foi martirizado, e Pedro foi m prisão, e James parece ter sido o único apóstolo presente (Atos 12:17); por isso, era desnecessário mencionar esta visita, visto que ele não podia, em tal momento, receber as instruções que os gálatas alegavam ter derivado das fontes primárias de autoridade, os apóstolos. [Fausset, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.