Porém nem mesmo Tito, que estava comigo, sendo grego, foi obrigado a se circuncidar.
Comentário A. R. Fausset
Os falsos irmãos, Gálatas 2:4, Atos 15:5, exigiram uma circuncisão. Os apóstolos, no entanto, constrangidos pela firmeza de Paulo e Barnabé (Gálatas 2:5), não obrigaram ou insistiram em ser circuncidado. Assim, eles virtualmente sancionaram o caminho de Paulo entre os gentios e admitiram sua independência como um apóstolo: o ponto que ele deseja expor aos gálatas. Timóteo, por outro lado, como prosélito do portão e filho de uma judia (Atos 16:1), circuncidou (Atos 16:3). O cristianismo não interferiu nos usos judaicos, considerados meramente como ordenanças sociais, embora não tivessem mais seu significado religioso, no caso de judeus e prosélitos, enquanto a comunidade judaica e o templo ainda existiam; após a derrubada do último, esses usos naturalmente cessaram. Ter insistido nos usos judaicos para os gentios convertidos, teria sido torná-los partes essenciais do cristianismo. Violá-los rudemente a princípio no caso dos judeus, teria sido inconsistente com aquela caridade que (em questões indiferentes) é feita todas as coisas a todos os homens, que por todos os meios pode ganhar alguns (1Coríntios 9:22; compare Romanos 14:1-7, Romanos 14:13-23). Paulo levou Tito com ele como um exemplo vivo do poder do Evangelho sobre os pagãos incircuncisos. [Jamieson; Fausset; Brown, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.