E não participeis das obras infrutíferas das trevas, pelo contrário, reprovai-as.
Comentário A. R. Fausset
obras infrutíferas das trevas – Os pecados são fins em si mesmos e, portanto, são chamados de “obras”, não de “frutos” (Gálatas 5:19,22). Seu único fruto é o que não é em um verdadeiro sentido fruto (Deuteronômio 32:32), ou seja, “morte” (Romanos 6:21, Gálatas 6:8). As plantas não podem dar “frutos” na ausência de luz. O pecado é “escuridão” e seu pai é o príncipe das trevas (Efésios 6:12). As graças, por outro lado, como florescerem na “luz”, são reprodutivas e abundantes em frutos; que, combinando harmoniosamente em um todo, são denominados (no singular) “o FRUTO do Espírito” (Efésios 5:9).
pelo contrário – Traduza como grego, “antes reprová-los” (compare com Mateus 5:14-16). Não apenas “não tenha companheirismo, mas até mesmo repreenda-os”, ou seja, em palavras e em suas ações, que, brilhando com “a luz”, praticamente reprovam tudo o que é contrário à luz (Efésios 5:13; Jo 3:19-21). “Não tenha companheirismo”, não implica que podemos evitar todo o intercurso (1Coríntios 5:10), mas “evitem uma comunhão que se contamine”; assim como a luz, embora toque a sujeira, não é suja por ela; não, como a luz detecta, então, “até mesmo repreenda o pecado”. [Jamieson; Fausset; Brown]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.