Portanto sujeitai-vos a toda autoridade humana, por causa do Senhor; seja ao rei, como superior;
toda autoridade humana. “toda instituição humana” (Alford), literalmente, “toda criação humana”. Pois apesar da designação divina, ainda no modo de nomeação e no exercício de sua autoridade, os governantes terrenos são apenas instituições humanas, sendo dos homens e em relação aos homens. O apóstolo fala como alguém que se elevou acima de todas as coisas humanas. Mas para que não se considerem tão enobrecidos pela fé a ponto de serem elevados acima da subordinação às autoridades humanas, ele lhes diz que se submetam por amor a Cristo e que já esteve sujeito aos próprios governantes terrenos, embora tendo todas as coisas sujeitas a Ele, e cuja honra está em jogo em Seus representantes terrestres. Compare com Romanos 13:5: “Seja sujeito por consciência”.
rei. O imperador romano era “supremo” nas províncias romanas às quais esta Epístola foi endereçada. Os zelotas judeus recusaram a obediência. A distinção entre “o rei como supremo” e “governadores enviados por ele” implica que “se o rei ordena uma coisa, e o magistrado subordinado outra, devemos preferencialmente obedecer ao superior” (Agostinho em Grotius). A Escritura não prescreve nada sobre a forma de governo, mas simplesmente submete os cristãos ao que por toda parte subsiste, sem entrar na questão do direito dos governantes (assim os imperadores romanos tinham pela força tomado a autoridade suprema, e Roma tinha, por meios injustificáveis, feito a si mesma senhora da Ásia), porque os governantes de fato não foram criados por acaso, mas pela providência de Deus. [JFU, 1866]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.