E ele é o sacrifício para perdão dos nossos pecados; e não somente dos nossos, mas também dos de todo o mundo.
Comentário A. R. Fausset
E ele é – grego, “E ele mesmo”. Ele é o nosso advogado vitorioso, porque Ele é “o sacrifício”; resumo, como em 1Coríntios 1:30: Ele nos é tudo o que é necessário para “perdão dos nossos pecados”; o sacrifício propiciatório, provido pelo amor do Pai, removendo o afastamento e apaziguando a justa ira da parte de Deus contra o pecador. O único outro lugar no Novo Testamento onde ocorre a expressão “sacrifício para perdão” é 1João 4:10; ela corresponde na Septuaginta ao hebraico, “caphar”, para efetuar uma expiação ou reconciliação com Deus; e em Ezequiel 44:29, para a oferta pelo pecado. Em Romanos 3:25, no grego é “propiciatório”, isto é, a tampa da arca sobre a qual Deus, representado pela glória da Shekinah acima dela, encontrou Seu povo, representado pelo sumo sacerdote que aspergiu o sangue do sacrifício sobre ela.
e não somente dos nossos – crentes: não judeus, em contraste com os gentios; porque ele não está escrevendo para os judeus (1João 5:21).
mas também dos de todo o mundo – a “defesa” de Cristo é limitada aos crentes (1João 2:1; 1João 1:7): Sua propiciação se estende tão amplamente quanto o pecado se estende: veja 2Pedro 2:1, “negando o Senhor que os comprou”. “Todo o mundo” não pode ser restrito à porção crente do mundo (compare 1João 4:14; 1João 5:19). “Tu também, fazes parte do mundo, para que teu coração não possa se enganar e pensar: O Senhor morreu por Pedro e Paulo, mas não por mim” (Lutero). [Jamieson; Fausset; Brown]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.