E tinha um grande e alto muro tendo doze portas; e nas portas doze anjos, e nomes escritos nelas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.
Comentário A. R. Fausset
E – A e B omitem. Ezequiel 48:30-35, tem uma descrição similar, o que implica que a Jerusalém milenar terá seu antítipo exato na Jerusalém celestial que descerá sobre a terra finalmente regenerada.
um grande e alto muro – estabelecendo a segurança da Igreja. Além disso, a exclusão dos ímpios.
doze anjos – guardas dos doze portões: um emblema adicional de perfeita segurança, enquanto os portões nunca estão fechados (Apocalipse 21:25) implicam perfeita liberdade e paz. Além disso, os anjos serão os irmãos dos cidadãos celestes.
os nomes das doze tribos– A inscrição dos nomes nos portais implica que ninguém, a não ser o Israel espiritual, eleito por Deus, entre na cidade celestial. Como o milênio em que Israel literal na carne será a igreja mãe, é o antítipo da teocracia terrena do Antigo Testamento na Terra Santa, assim a nova Jerusalém celestial é a consumação antitípica ao Israel espiritual, a Igreja eleita de judeus e gentios sendo agora reunidos: como o Israel espiritual agora é um avanço sobre o Israel literal anterior e carnal, assim a Jerusalém celestial será muito antes da Jerusalém milenar. [Fausset, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.