Maná (“o que é isso?”) é o nome dado pelos israelitas ao alimento milagrosamente providenciado a eles durante suas peregrinações no deserto (Ex 16:15-35). Este alimento de Deus é descrito como “uma pequena coisa redonda”, como a “geada no chão”, e “como a semente de coentro”, “da cor do bdélio”, e com gosto de “bolachas feitas com mel”.
O maná podia ser assado e cozido (Ex 16:23; Números 11:7). Se um pouco era guardado até a manhã seguinte, estragava e enchia de vermes; mas, como no sábado, ele não descia, no dia anterior era dada uma porção dobrada, que podia ser guardada para suprir as necessidades do sábado sem se estragar. São dadas instruções a respeito da sua coleta (Ex 16:16-18,33; Deuteronômio 8:3,16).
O maná caiu pela primeira vez depois do oitavo acampamento no deserto de Sin, e foi provido diariamente, exceto no sábado, por todos os anos das peregrinações, até o acampamento em Gilgal, depois de passar o Jordão, quando então cessou de repente, e onde eles “comeram do trigo da terra; e os filhos de Israel nunca mais tiveram maná” (Josué 5:12). Agora eles não precisavam mais do “pão do deserto”.
Nosso Senhor se refere ao maná quando se chama o “verdadeiro pão do céu” (Jo 6:31-35,48-51). Ele também é o “maná escondido” (Apocalipse 2:17, comp. Jo 6:49,51).
Adaptado de: Illustrated Bible Dictionary.