Ceia do Senhor (1Coríntios 11:20), também chamada de “a mesa do Senhor” (1Coríntios 10:21), “comunhão”, “cálice da bênção” (1Coríntios 10:16) e “partir do pão” (Atos 2:42).
Na Igreja primitiva, também era chamada de “eucaristia”, ou ação de graças (compare com Mateus 26:27), e geralmente pela Igreja Latina “missa”, um nome derivado da fórmula de despedida, “Ite, missa est”, ou seja, “Vão, está terminada”.
O relato da instituição dessa ordenança é dado em Mateus 26:26-29, Marcos 14:22-25, Lucas 22:19-20 e 1Coríntios 11:24-26. Não é mencionada por João.
Foi designada, (1) Para celebrar a morte de Cristo: “Fazei isto em memória de mim”. (2) Para significar, selar e aplicar aos crentes todos os benefícios da nova aliança. Nesta ordenança, Cristo ratifica suas promessas ao seu povo, e eles, por sua vez, consagram-se solenemente a ele e ao seu serviço integral. (3) Para ser um símbolo da profissão cristã. (4) Para indicar e promover a comunhão dos crentes com Cristo. (5) Para representar a comunhão mútua dos crentes entre si.
Os elementos usados para representar o corpo e o sangue de Cristo são pão e vinho. O tipo de pão, se levedado ou não, não é especificado. Cristo usou pão sem fermento simplesmente porque estava na mesa pascal naquele momento. Deve-se usar vinho ou o suco de uva, e nenhum outro líquido (Mateus 26:26-29). Os crentes “alimentam-se” do corpo e do sangue de Cristo, (1) não com a boca física, mas (2) somente pela alma, e (3) pela fé, que é a boca ou mão da alma. Isso eles fazem (4) pelo poder do Espírito Santo. Esse “alimentar-se” de Cristo, no entanto, não ocorre apenas na Ceia do Senhor, mas sempre que a fé nele é exercida.
Essa é uma ordenança permanente na Igreja de Cristo, e deve ser observada “até que ele venha” novamente. [Easton, 1896]
O que é a transubstanciação?
A Igreja Católica Romana defende a transubstanciação. Veja de que maneira esta doutrina é diferente do entendimento evangélico da Ceia através da explicação do Bispo Walter McAlister (vídeo de 5 minutos).
