Três espécies de carvalhos são encontradas na Palestina, das quais o quercus coccifera é o mais abundante. “Ele cobre as colinas rochosas da Palestina com um denso bosque de árvores de 2,5 a 3,5 metros de altura, ramificando-se a partir da base, densamente coberto com pequenas folhas rígidas sempre verdes e produzindo bolotas abundantemente”.
Carvalhais de Manre
O chamado carvalho de Abraão em Hebrom é da espécie quercus coccifera. Tristram diz que este carvalho perto de Hebrom “tomou por vários séculos o lugar do outrora famoso terebinto que marcava o local de Manre do outro lado da cidade. O terebinto existia em Manre no tempo de Vespasiano, e debaixo dele os judeus cativos eram vendidos como escravos. Ele desapareceu por volta de 330 d.C., e nenhuma árvore agora marca o bosque de Manre. O carvalho atual é a árvore mais nobre do sul da Palestina, com uma circunferência de 7 metros, e o diâmetro da folhagem, que é assimétrica, de cerca de 27 metros”.
Carvalho de Moré
Ou melhor, o “terebinto” de Moré, muito comum em Israel, notável por seus galhos bem espalhados e sua folhagem verde escura. É possível que em Moré houvesse um bosque destas árvores, cuja sombra convidativa levou Abrão a escolhê-lo como acampamento (Gênesis 12:6).
Adaptado de: Illustrated Bible Dictionary (Oak) e Commentary Critical and Explanatory on the Whole Bible.