A lei da oferta pelo pecado (hattath no original hebraico) é dada em detalhes em Levítico 4 à 6:13; 9:7-11,22-24; 12:6-8; 15:2,14,25-30; 14:19,31; Números 6:10-14. No dia da Expiação, era feita com especial solenidade (Levítico 16:5,11,15). O sangue era então levado para o santo dos santos e aspergido no propiciatório. As ofertas pelo pecado também eram apresentadas nas cinco festas anuais (Números 28; 29) e na consagração dos sacerdotes (Êxodo 29:10-14,36). Como cada indivíduo, assim como a congregação em geral, e o sumo sacerdote, eram obrigados, ao serem condenados pela sua consciência por qualquer pecado em particular, a vir com uma oferta pelo pecado, vemos assim revelada de modo impressionante a necessidade em que cada pecador se encontra da salvação de Cristo, e a necessidade de fazer aplicação a ela tantas vezes quanto a culpa do pecado se renova sobre a sua consciência. Este recurso de fé ao sacrifício perfeito de Cristo é o único caminho que está aberto para que o pecador alcance o perdão e a restauração da paz. E então, no sacrifício em si mesmo, há a realidade daquele valor incomparável e da preciosidade que foram tão significativamente representados na oferta pelo pecado pela sacralidade do seu sangue e pelo destino santificado da sua carne. Com referência a isto, o sangue de Cristo é chamado enfaticamente “o sangue precioso”, e o sangue que “purifica de todo pecado” (1João 1:7).
Adaptado de: Illustrated Bible Dictionary (Sin-offering).