E lhe disse: Separa-me uma bezerra de três anos, e uma cabra de três anos, e um carneiro de três anos, uma rolinha também, e um pombinho.
Comentário de Robert Jamieson
(9-21) Em ocasiões de grande importância, quando duas ou mais partes fazem um pacto, elas seguem exatamente os mesmos ritos seguidos por Abrão, ou, quando não o fazem, invocam a lâmpada (?) como testemunha. De acordo com essas ideias, que estão gravadas na mente das pessoas do Oriente desde tempos imemoriais, o próprio Senhor condescendeu fazer um pacto com Abrão. O patriarca não passou entre os sacrifícios, e a razão disso foi que, nesta transação, ele não ficou obrigado a nada. Ele pediu um sinal, e Deus teve a bondade de dar-lhe um sinal, pelo qual, de acordo com as ideias do Oriente, Deus Se obrigou. Da mesma forma, Deus fez um pacto conosco; e, na glória do Filho unigênito, que passou entre Deus e nós, todos os que creem têm, como Abrão, um sinal ou garantia no dom do Espírito, pelo qual podem saber que herdarão a Canaã celestial. [Jamieson; Fausset; Brown, 1873]
Os animais listados eram considerados limpos, e segundo a lei, podiam ser sacrificados (compare Gênesis 7:2; 8:20, com Levitico 1:2-6,14; 12:6-8; Números 6:10). [Jamieson; Fausset; Brown, 1866]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.