Então Judá se chegou a ele, e disse: Ai senhor meu, rogo-te que fale teu servo uma palavra aos ouvidos de meu senhor, e não se acenda tua ira contra teu servo, pois que tu és como Faraó.
Comentário do Púlpito
Então Judá se chegou a ele, e disse – a fala de Judá em defesa de seu jovem irmão Benjamim tem sido adequadamente caracterizada como “uma das obras-primas da composição hebraica” (Kalisch), “uma das mais grandiosas e belas encontradas no Antigo Testamento” (Lange), “a fala é mais comovente do que qualquer outra que qualquer orador já tenha proferido” (Lawson), “um dos mais belos exemplos de eloquência natural no mundo” (Inglis). Sem ser distinguido por uma imaginação brilhante ou uma linguagem altamente poética, “seu encanto e excelência inimitáveis consistem no poder da verdade psicológica, simplicidade e pathos comovente” (Kalisch).
Ai senhor meu, rogo-te que fale teu servo uma palavra aos ouvidos de meu senhor (provavelmente se aproximando dele em sua ansiedade), e não se acenda tua ira contra teu servo, pois que tu és como Faraó (isto é, alguém investido com a autoridade de Faraó e, portanto, capaz, como Faraó, de perdoar ou condenar). [Pulpit]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.